Apocalipse 6 Verso por Verso



Apocalipse 6 abre outra cadeia profética de eventos que cobre o mesmo terreno coberto pela profecia das sete igrejas, mas dando ênfase a diferentes eventos.

1, Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2. Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.

    Cavalos: Cavalos e cavaleiros são usados num sentido simbólico em todas as Escrituras, sendo uma representação apropriada da igreja na fase militante da sua trajetória (Jó 39:19-25; Zacarias 1:8, 6:1-3 e 5). Um lamento é pronunciado sobre os que confiam “nos cavaleiros, porque são muito fortes ” (Isaías 31:1), e é dito sobre o rei da Babilônia que “seus cavalos são mais ligeiros do que as águias” (Jeremias 4:13). Jeremias perguntou a Judá: “Como poderás competir com os que vão a cavalo?” (Jeremias 12:5). O salmista falou da “grande força” do cavalo (Salmo 33:17).
    Cavalos simbolizam potência, poder e força. Não a força para o trabalho, como o boi, ou para o domínio sobre os inimigos, como o leão, mas para as conquistas e o progresso. Caracterizado pela força combinada com a velocidade e pela ausência de medo, o cavalo simboliza de maneira muito apropriada esta forma de vitalidade espiritual e de poder que sustem, energiza e leva para frente, a despeito do que venha a se opor, um grande movimento espiritual, seja ele bom ou mal.

    Uma coroa: A coroa denota vitória. Sobre cada ação dos discípulos estava escrito vitória. Estando alguns deles na prisão, com as costas laceradas, seus cânticos de louvor e de ação de graças trouxeram vitória e resultaram na conversão de almas. Pedro foi sentenciado à morte e trancado na prisão. Mas a sua última noite na prisão foi de vitória, pois o anjo do Senhor trouxe livramento. A história do evangelho durante o primeiro século é verdadeiramente maravilhosa, pois ele foi em frente conquistando e para conquistar.

    Um cavalo branco: O branco representa a pureza. É por isso que as noivas vestem-se de branco. No primeiro século, as doutrinas da igreja eram perfeitamente puras. Elas vinham diretamente dos lábios de Jesus e de Seus discípulos. Não havia falsas doutrinas para confundir as pessoas.
    Aquela igreja de puro branco foi em frente conquistando e para conquistar. Nada a detinha.     Os primeiros cristãos não tinham meios de transporte modernos, aparelhos eletrônicos, sistemas de som, jornais informativos ou panfletos. Não tinham rádio e televisão, ou livros, ou literatura para distribuir, mas saíram de Jerusalém para conquistar. Havia poder na mensagem. A conquista não era por meio de argumentos. Jesus não lhes havia dito: “Vocês são Meus advogados.” Ele disse: “Vocês são Minhas testemunhas.” Não demorou muito para que a mensagem que eles pregavam revolucionasse o mundo de então.
    O cristianismo saiu de Jerusalém e foi para a Judéia, para Samaria, até os confins da Terra, conquistando e para conquistar. Paulo podia dizer que o mundo inteiro do seu tempo tinha ouvido o evangelho. Os opositores diziam que os cristãos tinham virado o mundo de cabeça para baixo. Eles causaram tal impacto no mundo que atraíram perseguição sobre si mesmos, trazendo o cumprimento do segundo selo.

3. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
4. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da Terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.

    Um cavalo vermelho: Agora não é mais um vestido de casamento do mais puro branco. Não é mais um cavalo branco. Ele agora ficou tingido de sangue. O vermelho representa sangue e perseguição. Não demorou muito para que os cristãos tivessem que enfrentar a espada. Milhões, literalmente, morreram quando o Império Romano tentou varrer o cristianismo da face da Terra. Esse período corresponde à igreja de Esmirna.
    Cada vez que eles matavam um cristão, muitas pessoas aceitavam o cristianismo. Foi por isso que Tertuliano fez a famosa declaração: “O sangue dos mártires é uma semente.” Ele comparou a igreja a um gramado. Quanto mais frequentemente se corta, mais ele cresce.
    Os cristãos primitivos não tinham liberdade. Ser cristão era um crime punido com a morte. Se isso ocorresse hoje, fico imaginando quantos ainda seriam cristãos.
    Conta-se que no Concílio de Nicéia, em 325 d.C., quase todos os delegados apresentavam algum tipo de mutilação, resultado da perseguição. A alguns faltava uma perna; a outros faltava um braço, e ainda a outros, um olho. Todos ostentavam alguma marca da perseguição. O tempo do cavalo vermelho foi o tempo em que os pagãos perseguiram os cristãos. Mas não seria sempre assim.

5- Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
6. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.

    Um cavalo preto: Do branco para o vermelho, e agora do vermelho para o preto. Chegamos ao tempo de Constantino, que dizia ter visto o sinal da cruz no céu, e ouvido uma voz falar: “Em nome deste sinal, conquiste.” E foi assim que ele aceitou nominalmente o cristianismo. Ele conduziu seu exército através de um rio e declarou que todos estavam batizados. Mas ele mesmo só veio a batizar-se pouco antes de morrer, para não ter que mudar seu estilo de vida. O cristianismo, agora, já não era mais ilícito. Era popular.
    De fato, as pessoas eram incentivadas a tornar-se cristãs. Até dinheiro e uma muda de roupa eram oferecidos a quem se tornasse cristão. Mas o cristianismo já não era mais puro. Não era mais branco. Era tão corrupto que foi representado por um cavalo preto. As doutrinas pagãs tomaram o lugar das brancas e puras doutrinas da igreja primitiva.
    Infelizmente, ao longo do tempo, em vez de a igreja virar o mundo de cabeça para baixo, foi o mundo que virou a igreja de cabeça para baixo. Foi durante esse período que a igreja começou a dominar o Estado ou o governo. E agora não são mais os pagãos que perseguem os cristãos. São os cristãos que passam a perseguir os pagãos.

    Uma balança: Nesta visão, João viu uma balança na mão do cavaleiro. “Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro.” Deus havia ordenado que o pão da vida devia ser de graça. Mas agora estava sendo vendido. A religião tornou-se um negócio e, em muitos casos, até hoje ela é um grande negócio. Pessoas e igrejas estão usando a Palavra de Deus para ganhar dinheiro.

7. Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
8. E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.

    Um cavalo amarelo: Este cavalo tem a cor da morte. Quando você machuca o dedo e ele fica preto, é possível que vá sentir muita dor. Mas ele ainda está vivo. Será muito pior se ele perder a cor e a sensibilidade. Chegamos ao tempo de uma igreja morta. Não há mais vida na religião. O que poderia ser pior?
    Muitas igrejas estão completamente mortas hoje. Elas tornaram-se clubes sem nada para oferecer ao mundo. Nem Bíblia, nem mensagem, nem missão!
    Foi durante os 1.260 anos de perseguição que os templos pagãos viraram igrejas cristãs. Mas a povo verdadeiro de Deus teve que fugir para as montanhas a fim de adorar o seu Deus.
    Minha esposa e eu visitamos a pequena cidade de Torre de Peliche, na Itália. Vimos o lugar onde os valdenses se refugiaram, ao fugirem da perseguição. Coloquei-me atrás do seu púlpito, tomei nas mãos uma Bíblia. Que emoção!
    Não eram mais pagãos perseguindo cristãos. Não eram mais cristãos perseguindo pagãos. Agora eram cristãos perseguindo e matando outros cristãos. A Roma cristã não crucificava as pessoas como a Roma pagã fazia. A Roma cristã as queimava vivas. A Roma pagã torturava criminosos por roubarem, mas a Roma cristã torturava cristãos por lerem a Bíblia do seu próprio jeito.

9. Quando Ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10. Clamaram em grande voz, dizendo: Ate' quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?

    A voz do sangue: A mesma expressão é usada no livro de Êxodo. O sangue de Abel clama por vingança. Aqui a ilustração de Deus dá voz ao sangue de mártires inocentes. Eles morreram por sua fé e, de acordo com todas as aparências humanas, Deus nada fez para protegê-los. Um dia, porém, as contas serão acertadas.
    Em um cemitério da Escócia, onde os corpos de 1.800 mártires foram enterrados, há uma pedra com esse texto. Saber que um dia, muito em breve, as contas serão acertadas traz-me muita coragem. Há muita falta de justiça neste velho mundo. Mas um dia, muito em breve, Deus vai tomar o comando e, então, não haverá mais injustiça.

    As almas debaixo do altar: Será que isso ensina que as almas desencarnadas dos mortos estão conscientes no Céu? Se não é assim, por que não?

1. O altar do sacrifício no qual eles foram imolados e sob o qual eles são vistos não está no Céu, mas na Terra. O único altar no Céu é o altar do incenso.

2. Não podemos imaginar que o espírito de vingança pudesse dominar de tal maneira as mentes das almas no Céu a ponto de fazer com que, a despeito da alegria e da glória do Céu, elas não ficassem satisfeitas e à vontade até que vissem a vingança sendo infligida sobre seus inimigos.

3. Se a ideia popular que coloca essas almas no Céu fosse verdade, seus perseguidores estariam queimando no inferno. Por que essas almas estariam clamando por vingança? Que vingança maior poderiam querer?

4. Alguns argumentam que elas devem estar conscientes, pois clamam a Deus. Devemos entender que a personificação atribui vida, ação e inteligência a objetos inanimados. O sangue de Abel clamava a Deus desde a Terra (Gênesis 4:9 e 10). A pedra clamava da parede e a trave respondia do madeiramento (Habacuque 2:11). O salário dos trabalhadores que fora diminuído clamava, e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos (Tiago 5:4).

11. Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.

    Veste branca: Vestes brancas representam a perfeita justiça de Cristo (Isaías 62:10). A promessa feita aos vencedores é a de serem vestidos com vestes brancas (Apocalipse 3:5), como recompensa pela vitória.

12. Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O Sol se tornou negro como saco de crina, a Lua toda, como sangue,

    Um grande terremoto: No tempo exato do calendário de Deus, essas predições se cumpriram. O período do cavalo amarelo, a profecia dos 1.260 anos, terminou em 1798. E, assim, buscando na História alguma indicação do cumprimento da profecia, chegamos ao século 18, quando houve um grande terremoto. Em 1755, Lisboa era uma cidade de pouco mais de 100 mil habitantes. A maior parte da grande cidade foi destruída em apenas 6 minutos. Visitei Lisboa várias vezes. Ainda podemos ver as ruínas desse terremoto.
    O dia 1º de novembro de 1755, dia de Todos os Santos, um sábado, amanheceu com céu claro e luminoso. Mas, às 9h30, o chão rugiu e estremeceu. Casas, igrejas, edifícios do governo e palácios balançaram como varas ao vento. Construções de alvenaria ruíram, pilares e vigas de mármore partiram-se como palitos, telhados e paredes tombaram ao chão.
    Não foi só Lisboa que sofreu o efeito desse terremoto. O tremor abalou outras cidades europeias e norte-africanas também. Rios e lagos se agitaram ate na Escandinávia, e uma onda enorme atingiu a ilha de Barbados, no Caribe, a cerca de 6.500 quilômetros. O historiador Ernest Montieth visitou a Biblioteca Gosling Memorial em Saint Johns, Newfoundland, onde achou um livro que dizia que os efeitos do terremoto foram sentidos em sua província. Eis a descrição:

Fui informado por vários respeitáveis indivíduos que, no tempo do grande terremoto de Lisboa, em 1755, seus efeitos foram sentidos em Bonavista. O mar esvaziou-se, deixando o leito do porto seco por uns dez minutos, quando outra vez se encheu, e subiu até um nível fora do normal, inundando vários prados durante o mesmo espaço de tempo de quando esvaziou-se. As águas em cada lado do cabo estavam muito agitadas (Ernest Monteith, The Lord is My Shepherd, pág. 3).

    O dia escuro: Já houve muitos dias escuros e encobertos na História. A sexta-feira negra em maio de 1780 foi o maior de todos. Que dia! A escuridão começou em Connecticut, ao redor das dez da manhã, proveniente do sudoeste. Dali, ela foi rapidamente na direção norte, cobrindo vários outros estados. Cães, galinhas e pássaros perceberam que havia algo anormal. Por volta do meio-dia, muitos estavam totalmente preocupados pensando que o fim do mundo tinha chegado. Um pastor presbiteriano, ao ser procurado por pessoas em busca de conforto espiritual, nada pode oferecer. Em vez disso, insistia que o evento era o cumprimento da profecia e que foram os pecados delas que o causaram.
    O grande poeta americano John Greenleaf Whittier escreveu sobre diversos assuntos. Entre os seus poemas menos conhecidos está um chamado “Abraham Davenport”. O poema descreve vividamente uma cena que ocorreu no palácio do governador, durante o dia escuro de 1780. A escuridão foi tão impressionante que a Câmara dos Deputados suspendeu seus trabalhos. No palácio do governador, entretanto, o coronel Davenport ousou propor algo diferente. Sua proposta foi: “Deixemos que Deus faça o Seu trabalho, e nós cuidaremos do nosso. Tragam as velas.”

    A Lua tornou-se como sangue: O próximo item da profecia é a Lua tornando-se como sangue. E assim foi. Na noite que seguiu o dia escuro, as pessoas olharam para o céu e viram a Lua vermelha como sangue.

13. as estrelas do céu caíram pela Terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,

    O próximo sinal foi a queda das estrelas. W. G. Fisher, astrônomo da Universidade de Howard, disse:

"Na madrugada do dia 13 de novembro de 1833, as pessoas dos Estados Unidos foram despertadas com estrelas cadentes.”

    Um astrônomo francês chamado Flamarion comparou aquela queda de estrelas com a intensidade de uma tempestade de neve. Peter McMillman, na revista The Telescope (O Telescópio), estimou que de 100 mil a 200 mil estrelas caíram em uma hora.
    Esse extraordinário evento começou a atrair a atenção ao longo da costa leste por volta das nove horas, na noite anterior. Às duas da manha, o brilho era o suficiente para acordar as pessoas. Nas Grandes Planícies, índios americanos registraram o evento em seus calendários, e nomearam aquela estação de inverno como “Cheio de Estrelas” ou “Tempestade de Estrelas”.
    Em Manitoba, alguém que visitava a tribo Assiniboine encontrou um velho índio que tinha um bastão cheio de entalhes, um para cada ano de vida. Na ocasião, ele tinha 104 anos, e lembrava ao visitante que, quando ele era criança, o grande deus branco do céu ficou zangado e cuspiu fogo de sua boca. Apontou, então, para o entalhe do bastão que indicava o ano em que isso ocorreu, sendo reconhecido pelo visitante como o ano de 1833, ano em que ocorreu a queda das estrelas.
    Um jornal de Toronto descreveu o evento como um “Fenômeno Atmosférico”, descrevendo “a mais esplêndida exibição de luzes de meteoros já vista”. O repórter disse: “Aqueles que testemunharam a cena foram afetados de variadas maneiras, alguns com deleite, outros com apreensão maligna; todos estavam atônitos, todavia. Alguns expressaram seu sentimento exclamando: ‘O céu está caindo aos pedaços.”
    Em um livro que se encontra na biblioteca da Universidade de Toronto, Thomas Conant conta detalhes desse evento. Ele fornece o testemunho da consternação e da experiência assustadora dos que viram a queda das estrelas. Menciona um homem chamado Horace Hutchinson, um marinheiro que trabalhava para o seu pai, que ficou tão impressionado que escreveu um verso descrevendo o evento:

    Lembro muito bem o que vi
    Em mil oitocentos e trinta e três
    Quando, assustado, eu percebi
    As estrelas se soltando de seus lugares

    O Sr. Conant prossegue, dizendo: “Ele era melhor marinheiro do que poeta, mas mesmo assim, por pior que fossem os seus versos, eles se tornaram populares nos anos trinta, numa grande seção do Distrito do Lar, da qual isto faz parte.
    Os eventos que estudamos são muito importantes em três aspectos. (1) Sua magnitude. Todos eles chamaram a atenção do mundo inteiro e tiveram impacto nas pessoas que viveram naquele tempo. Ainda mais importante do que isso, todavia, foi (2) a sua localização. Eles ocorreram na Europa e na América do Norte, onde as pessoas estavam estudando a Bíblia e analisando as profecias, cuja importância elas já percebiam. Como aponta Mervin Maxwell, um dia escuro sobre o deserto do Saara ou a Nova Guiné teria pouquíssimo significado para um caçador canibal ou um nômade muçulmano. E (3) o momento em que eles aconteceram. Eles ocorreram no tempo exato e na ordem correta.
    Já me encontrei com muitos ateus, mas nenhum deles conseguiu explicar como Deus pôde antecipar com exatidão o que aconteceria em nosso mundo.

14. e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
15- Os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
16. e disseram aos montes e aos rochedos; Cai sobre nós e escondei-nos da face dAquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
17. porque chegou o grande Dia da ira dEles; e quem é que pode suster-se?
    
    O que foi descrito no verso 14 ainda não aconteceu. Os eventos do verso 13 já ocorreram. Você e eu estamos vivendo entre os versos 13 e 14 de Apocalipse 6. O próximo evento no programa de Deus está descrito no verso 14. O céu se retira como um rolo. Cada montanha e cada ilha serão removidas: as majestosas Montanhas Rochosas canadenses, os Andes da América do Sul» os Alpes Suíços, o Monte Evereste, e Bermudas, Jamaica e as ilhas havaianas. E então acontece uma grande reunião, quando as pessoas que não têm tempo para frequentar os cultos de oração vão acabar orando - não para Deus, mas para que as rochas e montanhas caiam sobre elas. Eu não quero estar nessa reunião de oração.

    O sétimo selo: Isto está no oitavo capítulo do Apocalipse:

Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no Céu por cerca de meia hora (Apocalipse 8:1).

    Meia hora: Se um dia profético representa um ano, 12 horas seriam 6 meses, uma hora seria duas semanas, e meia hora seria uma semana. Silêncio por uma semana nas cortes celestiais. Com todos os anjos dando louvor a Deus, como pode o Céu estar em silêncio?
    O Céu estará em silêncio porque estará vazio! Os milhões de anjos deixarão o Céu para virem a este velho mundo para nos buscar! Quando Jesus voltou para o Céu, dois anjos desceram para falar com os discípulos. Eles perderam as comemorações feitas no Céu pela volta de Jesus ao Seu lar. Mas um dia, muito em breve, o Céu ficará vazio. Jesus está voltando a este velho mundo. Ele prometeu voltar. Ele não riscou este velho mundo da Sua lista.
    Durante a Segunda Guerra Mundial, um rapaz foi chamado para servir os Estados Unidos, deixando a sua jovem esposa. Ele foi enviado para terras muito distantes e, por meses, aquela jovem não sabia onde ele estava. Após meses de ansiosa espera, finalmente chegou uma carta, vinda do Pacífico Sul. “Não sei dizer onde fica esta ilha onde estamos, mas faz um calor enorme aqui. Não sei dizer se estamos ao norte ou ao sul do equador, mas o inimigo está por perto. A coisa está difícil, querida. Por favor, ore por mim.”
    Enquanto esperava informações sobre o esposo, as notícias da guerra chegavam. Ela leu sobre grandes invasões e batalhas sangrentas. Viu fotos da guerra que a fizeram tremer. Será que ele estaria naquela massa de corpos dilacerados? Seria ele um daqueles que tinham o rosto enterrado na areia?
    Ela orava insistentemente pelo seu amado. E ficou muito feliz quando finalmente recebeu outra carta. “Estou bem; o pior da batalha já passou”, dizia a carta. Como ela gostou daquela carta! Todos os dias, ela esperava pelo rapaz do correio, aguardando com ansiedade poder ouvir os seus passos no piso de madeira da varanda, antes de bater à porta. Um dia, ele trouxe-lhe um pacote e uma carta. Ela abriu a caixa imediatamente tentando ver o que era o presente e ler a carta ao mesmo tempo. Poucos dias depois, ela ouviu uns passos na varanda, mas não era o rapaz do correio. Ela conhecia aqueles passos, pois os ouvidos de quem ama são apurados. Era os passos dele. Ela correu para a porta e, no momento seguinte, estava em seus braços. Ela deixou o presente e a carta para trás, pois agora ela estava com ele.
    Jesus disse: “Eu voltarei.” Ele não disse isso para nos enganar. Ele não faria uma promessa como essa, para depois partir para sempre, e deixar-nos eternamente sós. Podemos contar com Sua breve volta. E de importância crucial que estejamos prontos.





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