Apocalipse 2 Verso Por Verso

    

Eu não vou me unir a nenhuma igreja até que encontre uma que 
seja perfeita!”, disse uma senhora certa vez para Charles Spurgeon. O grande pregador respondeu: “Quando encontrá-la, não se una a ela, pois, quando você o fizer, ela não será mais perfeita.”
    Jesus ama Sua igreja. Apesar das falhas que ela possui, o Seu amor não muda. No segundo capítulo de Apocalipse, temos um retrato da relação de Cristo com as diferentes fases da igreja ao longo da Era Cristã.

1. Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro.

    Anjo: A palavra “anjo” vem do grego aggelos, que significa “mensageiro”. Nem sempre eles são seres sobrenaturais:

    1. João Batista (Marcos 1:2);
    2. Os discípulos de João Batista (Lucas 7:24).
    3. Os discípulos de Jesus (Lucas 9:52).
    4. Os dois fiéis espias (Tiago 2:25).
    
    Os anjos são ministros de Deus que trazem mensagens para a sua congregação. Os oficiais das sinagogas eram chamados Sheliach Tsibburo que quer dizer “o mensageiro da igreja”. Seu papel na sinagoga era ler, orar e ensinar.

    Andando no meio dos candeeiros: Os sete candeeiros são as sete igrejas (Apocalipse 1:20). Algumas pessoas se afastam da igreja porque acham que ali existem muitos hipócritas. Jesus conhece intimamente as fraquezas das pessoas da igreja, mas Ele continua a andar no meio dos castiçais. Se Ele não sente repulsa por aquelas pessoas, como podemos nós alimentar esse sentimento?
    O sumo sacerdote mantinha o candeeiro aceso adicionando-lhe óleo de oliva, trocando os pavios, e mantendo-os limpos e no lugar. Jesus faz as lâmpadas brilharem ao (1) elogiar suas boas qualidades, (2) chamar a atenção para suas falhas de maneira direta e apelando para uma mudança sincera, (3) oferecer recompensas aos que responderem positivamente.

    Para quem eram as mensagens das sete igrejas?

    1. Para as congregações locais. Aquelas mensagens eram verdade no que diz respeito às igrejas das cidades para as quais as cartas foram enviadas.

    2. Para as pessoas. “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 2:7). As lições em todas as cartas se aplicam a todos, em todos os lugares. Assim também as promessas.

    3. Para as denominações e os movimentos. Somos todos responsáveis pelas falhas dos grupos com os quais nos identificamos, e merecedores de suas recompensas. As cartas se aplicam às variadas condições das igrejas, congregações, denominações e movimentos.

    4. Elas são símbolos de sete fases da história eclesiástica:

    A. Por causa dos paralelos em Daniel e Apocalipse. Os capítulos 2, 7 e 8 de Daniel são profecias paralelas. No Apocalipse, as 7 igrejas, os 7 selos e as 7 trombetas também são paralelos.
    B. Por causa das predições auto evidentes. Certos elementos das mensagens são previsíveis. Os crentes de Esmirna foram informados de que o “diabo lançará alguns de vós na prisão”. Algumas das tribulações são preditas.
    C. Por causa da evidência que vem do seu cumprimento. A profecia cumprida nos fornece evidência de sua veracidade. Jesus disse:

Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou (João 13:19).

    Algumas profecias são melhor compreendidas depois de cumpridas. As sete cartas, em sua sequência, seguem a mesma cadência da experiência predominante da igreja cristã durante sete eras sucessivas.

    ÉFESO: Éfeso era uma importante cidade com um ótimo porto, na província romana da Ásia. Também era um centro religioso, onde Artemis ou Diana, a deusa da fertilidade, era adorada. No templo, havia uma imagem a qual, supostamente, havia caído de Júpiter (Atos 19:35).
    A igreja em Éfeso foi fundada por Áquila e Priscila. Apolo foi um eloquente evangelista que trabalhou ali, onde Paulo também ficou por três anos. Eram tantas as pessoas que paravam ali para comprar souvenirs da deusa Artemis que os ourives locais promoveram uma perseguição contra os cristãos (Atos 19:23-41). Paulo escreveu uma epístola para a igreja em Éfeso.

2. Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes        suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram          apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;
3. e tens perseverança, e suportaste provas por causa do Meu nome, e não te deixaste     esmorecer.
4. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.

    Elogio: Sempre que pode, o nosso Senhor elogia e anima as igrejas. Não há nada que façamos que Ele não note.

    Condenação: Jesus, em Seu amor, repreende as igrejas sempre que necessário. A igreja de Éfeso começou muito bem. Mas ela perdeu algo muito importante — o primeiro amor. Jesus havia dito: “Nisto conhecerão todo que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35).
    Quando foi que aquele cheirinho de novo do seu primeiro carro desapareceu? Provavelmente quando você havia pago metade das prestações. Você já se lançou em um projeto difícil, como reformar uma casa antiga? Lá pela metade das obras, o trabalho pode tornar-se muito desanimador. Quando você está na metade do caminho para o topo, é fácil sentir um forte impulso para desistir e voltar. O povo de Éfeso começou com força total, mas perdeu o primeiro amor.    

5. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras;       e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
6. Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais Eu também          odeio.
 7. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que       se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

    Os nicolaítas: Irineu, um ministro do segundo século, escreveu sobre eles. Os nicolaítas se diziam cristãos, mas consideravam “a prática do adultério e comer coisas sacrificadas aos ídolos questões indiferentes”. Eles achavam que a fé em Jesus os liberava da obediência
aos Dez Mandamentos.

    Repreensão: Em Suas mensagens para as igrejas, Cristo não somente apontava para o que estava errado, mas também provia o remédio. Ele dizia o que era preciso fazer acerca dos problemas.

    O período de Éfeso: A mensagem para a igreja em Éfeso apresenta de maneira muito apropriada o primeiro período da igreja cristã, do tempo de Cristo até o tempo em que o povo de Deus começou a sofrer perseguição.

8. Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver.

    ESMIRNA: Esta cidade era chamada “a Beleza da Ásia”. Ela é uma das cidades mais antigas do mundo. Atualmente é chamada Izmir, e é a terceira maior cidade da Turquia. Fica ao norte de Éfeso, numa linda baía do Mar Egeu.
    Esmirna veio a ser o local onde ocorreu uma notável série de martírios. A encosta do Monte Pagus, onde Policarpo foi queimado amarrado a um poste, foi, desde então, manchada com o sangue de milhares de cristãos — mil e quinhentos, uma vez, e oitocentos, em outra ocasião.

9. Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.

    Sem condenação: Esta igreja recebe apenas elogios do nosso Salvador. Embora a igreja pareça pobre, aos olhos de Deus ela é rica.

10. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.

    Policarpo: Policarpo foi um ministro daquela igreja por quarenta anos. Ele foi preso na casa de uma fazenda, numa noite de sexta-feira, e pediu para a esposa do fazendeiro preparar o jantar para os soldados. Enquanto eles comiam, por duas horas Policarpo orou em voz alta,
não por si mesmo, mas pelos cristãos do Império Romano.
    No anfiteatro, em Esmirna, o governador Status Quadratus ficou profundamente impressionado com ele e tentou salvar sua vida, apelando para que ele amaldiçoasse o nome de Cristo. Sua resposta foi:

“Por oitenta e seis anos, eu 0 servi, e Ele nunca fez nada de errado comigo. Como posso amaldiçoar o Rei que me salvou:"

    A multidão, inclusive membros da sinagoga judaica, clamava para que Policarpo fosse atirado aos leões. Os leões, já saciados com outras vítimas cristãs, recusaram-se a atacá-lo. finalmente, a multidão exigiu que ele fosse queimado vivo. Os judeus ajudaram a juntar lenha, apesar de o sábado já ter começado.

    Outros mártires: Justino Mártir, junto com mais seis cristãos, foi chicoteado e degolado em 165 d.C. Irineu foi morto em 202 d.C., durante as perseguições de Severo. Cipríano morreu cm 298 sob as perseguições de Trajano, e Vitorino em 304, sob Diocleciano. Eusébio diz;:

Vimos com os nossos próprios olhos as casas de oração serem totalmente destruídas e as sagradas e divinas Escrituras serem condenadas às chamas. Observamos enormes multidões sendo decapitadas ou torturadas pelo fogo; as espadas assassinas chegaram a perder o fio, enfraquecendo e quebrando-se; os próprios verdugos se cansavam e tinham que ser substituídos por outros.

    Dez dias: Essa perseguição sem trégua durou dez anos, de 303 a 313 d.C. Durante esse período, Diocleciano e seu associado e sucessor, Galério, comandaram a mais amarga campanha de aniquilação jamais sofrida pelo cristianismo durante o domínio da Roma pagã. Eles acreditavam que a igreja havia alcançado tamanho poder e popularidade no Império que, a menos que o cristianismo fosse imediatamente eliminado, o estilo de vida tradicional romano deixaria de existir e o Império se desintegraria. Eles estavam determinados a exterminar a igreja.

    O período de Esmirna: As primeiras perseguições aos cristãos, impostos por Roma pagã, foram o cumprimento dos eventos proféticos da mensagem dada a Esmirna.

12. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.

    PÉRGAMO: Pérgamo era uma cidade universitária, famosa pelos seus mestres na arte de curar. Estava localizada num espigão montanhoso, o que facilitava sua defesa. Era famosa por sua biblioteca com 200 mil rolos. Esses rolos eram feitos de pelica, uma forma refinada de
couro. O rei Ptolomeu V, do Egito, havia suspendido a exportação de rolos de papiro, ocasionando o desenvolvimento da utilização da pelica. Pérgamo é uma modificação da palavra pelica.
    A residência do governador romano ficava em Pérgamo. Havia dois templos para deuses pagãos, inclusive o primeiro templo que se conhece (29 a.C.), em homenagem ao imperador Augusto. Mais tarde, eles dedicaram um templo para o culto do imperador Trajano e, de outra
feita, ao imperador Severo.

13. Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o Meu nome e não negaste a Minha fé, ainda nos dias de Antipas, Minha testemunha, Meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.

    O trono de Satanás: O templo de Zeus foi o mais celebrado de todos os templos, Esse templo foi dedicado a Esculápio, o deus-serpente, ou deus da cura. Uma serpente viva era ali guardada e cultuada. Foram encontradas, em Pérgamo, moedas onde havia um retrato de uma
serpente enrolada em um poste.

14. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.

    Os ensinos de Balaão: Balaão aceitou o suborno oferecido por Balaque, rei dos moabitas. Deus efetuou um milagre para evitar que Balaão amaldiçoasse Israel; mas Balaão estava tão determinado a ficar com o suborno que aconselhou Balaque a que convidasse o povo de Israel para uma festa pagã com mulheres e vinho. Ele causou o pecado de Israel (Números 22).

15. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos      nicolaítas.
16. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.
17- Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.

    O maná: Os judeus se alimentaram com maná durante 40 anos. Mas, a partir do dia em que comeram milho, em Canaã, o suprimento de maná secou. Jesus é o verdadeiro maná (João 6:31-35).

    Uma pedra branca: Quando qualquer pessoa entre os gregos era acusada de crimes contra o Estado e era julgada pelos cidadãos, eles votavam por absolvição com uma pedra branca; e por condenação, com uma pedra preta. Cristo, o único juiz do Seu povo, ao prometer
dar aos vencedores uma pedra branca, está lhes dando a certeza de total justificação.

    Um novo nome: Em muitas culturas não-ocidentais, o nome da pessoa é escolhido de acordo com o seu caráter, personalidade, ou mesmo um evento qualquer da sua vida. Nos tempos bíblicos, muitas vezes o nome de uma pessoa era mudado depois de vários anos. Por
exemplo, Jacó para Israel e Simão para Pedro.
    Pérgamo tornou-se o centro da adoração do Sol para os babilônios. Pérgamo, em grego, quer dizer “casamento”. Durante o período de Pérgamo, a igreja foi exaltada para o poder da realeza e para a autoridade real através da união, ou casamento, com o Estado. Satanás não
conseguiu esmagar a igreja e destruir o cristianismo com a perseguição. Ele mudou sua tática e tentou arruiná-la a partir do seu interior, através de uma amálgama com o mundo e da união com o Estado. Assim como fez com Balaão, ele corrompeu a igreja através de uma aliança com o mundo. Na pessoa de Constantino, a igreja subiu ao trono dos Césares e reinou como uma rainha.
    Foi durante o período de Pérgamo que ocorreu a transição entre a Roma e a Roma papal, e a igreja tornou-se “a grande cidade que reina sobre os reis da Terra' (Apocalipse 17:8). Por causa da influência pagã, o cristianismo mudou tanto que se tornou um paganismo batizado.

18. Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido.

    TIATIRA: Das sete cartas, esta foi a mais longa e a que foi endereçada à menos importante das sete igrejas. A cidade de Tiatira estava localizada à beira de uma importante estrada, num ponto onde dois vales se juntavam, dando lugar a um amplo comércio. Raízes de garança
cresciam na região e forneciam aos artesãos e comerciantes locais uma brilhante tintura vermelha conhecida nos tempos antigos como “púrpura”. Lídia, a mulher de negócios que aceitou a mensagem de Paulo em Filipos, era uma vendedora de púrpura (Atos 16:11-15).

19. Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.
20. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os Meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
21. Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.
22. Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.
23. Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que Eu sou aquele que sonda mentes e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras.

    Jezabel: Essa igreja tolerava Jezabel, uma mulher que dizia ser uma profetisa e que ensinou a prática da imoralidade e da idolatria aos membros da igreja.
    Ela foi uma pessoa infame do Antigo Testamento, que se casou com o rei Acabe e tornou-se rainha de Israel. Era a filha do rei pagão de Tiro. Jezabel trouxe consigo sacerdotes pagãos para Israel e converteu muitos israelitas ao culto imoral de Baal. Ela erigiu templos e plantou bosques para os deuses pagãos. A adoração ao Sol tomou o lugar da adoração a Jeová. Os profetas de Deus foram mortos. Ela disseminou prostituição e bruxaria. Promoveu a tirania da teologia sobre o pensamento. Quem levantasse a mão contra ela era punido com a morte. Muitos israelitas se recusaram a deixar de adorar a Deus e foram por ela martirizados (I Reis 16-21).

24. Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina e que não conheceram, como eles dizem, as coisas profundas de Satanás: Outra carga não jogarei sobre vós;
25. tão-somente conservai o que tendes, até que Eu venha.
26. Ao vencedor; que guardar até ao fim as minhas obras, tu lhe darei autoridade sobre as nações,
27. e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro;

    Vara de ferro: Nos tempos antigos, uma vara de ferro era um bastão de metal utilizado por pastores (Salmo 23:4). Sua função não era agredir, mas defender o rebanho. A destruição de todos os praticantes do mal vai salvaguardar para sempre os inocentes.

28. assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.

    A estrela da manha: Jesus é a estrela da manhã (Apocalipse 22:16). Ele oferece a Si mesmo para ser nossa companhia real.

29. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

    Durante a Idade Escura, cada região da Europa esteve sob a inspeção direta da igreja. Não somente reis em seus tronos, mas até pessoas comuns, em suas próprias casas, se submetiam ao poder de Roma. A igreja colocou-se entre o rei e os seus súditos, pais e filhos, maridos e
mulheres. Os segredos dos corações eram abertos no confessionário. A igreja ensinou que as pessoas eram salvas pelas boas obras. Penitência e indulgências tiraram o pão da boca faminta de muitos. Um forte governo, com um domínio como jamais foi visto, assentou-se no trono.



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